quarta-feira, 23 de março de 2011

Escrevidos, Escrevimentos e Escritos.


Me deitei na cama, peguei meu notebook, liguei o DVD e deixei rolando em um volume baixo. Me preparei para escrever e foi quando percebi que não tinha nenhum assunto novo para escrever. Não tenho nada de novo acontecendo na minha vida, que eu já não tenha escrito e publicado. Quando pensei em escrever, queria falar sobre algo novo, porém, não sei falar de nada a não ser do amor. Que me sejam antipáticos, então, aqueles que não acreditam nisso ou que desconhecem esta forma de viver, mas estou sendo sincero.

Escrever sobre o amor, mesmo não sabendo o explicar, como detalhar e até nem conseguindo entender certas coisas, é uma maneira maravilhosa de exteriorizar o sentimento mais puro que está sendo sentido pela pessoa que escreve sobre tal assunto. É como se cada linha de um texto, de uma crônica, de um poema fosse inspirado na paixão e na pessoa amada.

O texto que fala sobre o amor, realmente, acontece na vida destas duas pessoas ou somente na da que escreve. Se pássaros cantam, se a lua brilha, se o sol arde, se a vida é linda, é porque realmente são desta maneira. Mesmo quando existe, dentro das linhas de um texto, personagens da natureza com mutações fantasiosas, em um conto de amor, devemos acreditar, pois na mente apaixonada de quem imaginou aquilo, estas coisas simplesmente acontecem.

E é tudo fruto da paixão, do divino momento vivido. Tudo são flores, tudo são perfumes, tudo são sorrisos. Há os textos de paixões tristes, mas estes são aquelas não correspondidas. Portanto, cito as traçadas linhas de quem escreve sobre o amor de maneira apaixonada.

Tendo isso como base, continuo a dizer que sobre outro assunto não sei escrever. Obviamente que saberia escrever sobre a guerra na Líbia, sobre a vinda de Barack Obama ao Brasil, sobre a progressão de regime para condenados por crime hediondo, sobre a sucessão de um testamento, sobre a polêmica do blog da Maria Bethânia, mas, apesar de ter um monte de acontecimentos nestes últimos dias, na mídia, não consigo falar sobre outra coisa se não o amor.

Com a autoridade de quem passa por isso, atualmente, afirmo que é a fase que vivo que me deixa mais romântico, mais alegre, mais vivo. Por isso, com certeza, meus textos têm uma conotação bem romântica, melosa, apaixonada. E é bom falar sobre isso. É bom sentir e é bom falar.

Apaixonados, amando, sendo amados, os dias passam com uma leveza diferente, a dor é suave e não dói, o choro, no fundo, é de alegria, enfim, nada é normal, nada é como é. Apaixonados, as coisas não são, elas estão. Estão em um estado anormal. Tudo por termos alguém para dividir a dor, para chorar junto, para sofrer junto, para nos apoiar, para nos dar simplesmente um abraço.

Enfim, cafona ou sofredor, não sei escrever sobre outra coisa se não for sobre o amor.

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