segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DILMA presidente


Sempre me identifiquei com o Partido dos Trabalhadores. Lembro que quando era criança, usava a estrela do 13 no peito e dizia que seria candidato a qualquer coisa pelo PT. Era pequeno para saber ao certo o que realmente significava um partido político, mas, mesmo assim, me dizia um petista. Porém, com o passar do tempo, percebi que ser petista já não era mais condizente com a minha verdade e decidi me filiar ao PMDB.

Enquanto peemedebista, lutei firmemente a favor da moral política que o partido "prega". Ajudei, com o meu voto, a eleger o Germano Rigotto governador do Estado do Rio Grande do Sul e, sinceramente, não me arrependo. Sempre acreditei no meu partido, o PMDB. Talvez porque meu avô foi um dos fundadores dele na cidade onde nasci e minha família sempre esteve com o PMDB.

Além disso, condenei com a mesma firmeza os escândalos de corrupção no governo Lula e até o seu segundo ano no poder, sinceramente, desacrediva que ele pudesse fazer um bom governo. Hoje, não me arrependo da condenação que fiz, porém, fico constrangido em não ter tido o "tino", o faro para saber que realmente o governo Lula estava mudando o país e mudando para melhor.

Milhões e milhões de empregos, obras federais por todos os lados, empregos especializados com mão de obra técnica e etc. Acredito, sim, que o Lula foi um ótimo presidente e que seu governo ajudou e muito o Brasil e que o reflexo dessa ajuda ficará para sempre.

Hoje, não sou mais peemedebista. Não acredito na moral pregada pelo meu antigo partido. O maior parido do Brasil com cabeças fracas e que não se impõem com uma política ousada e firme. Sempre com suas ações arcaicas, perdidas no tempo, talvez, esperando que o lendário Ulysses Guimarães ressuscite. Não credito no PMDB por suas lideranças mesquinhas e covardes. Por exemplo, o PMDB do RS diz ser diferente do PMDB nacional, mas comparemos, por favor: o candidato ao governo do Estado, José Fogaça, não apoiou o seu próprio partido, pois não apoiou Dilma, cujo vice da chapa é do PMDB.

O Pedro Simon, o José Fogaça e o Germano Rigotto, principais lideranças aqui do Estado até agora não se posicionaram quanto ao segundo turno, ou seja, relutam em apoiar o próprio partido, apoiando a Dilma. Qual o motivo? Covardia e orgulho! No RS a principal batalha política sempre foi entre PMDB e PT, porém, chega um tempo, que isso deve acabar e entender que isso não leva a nada.

Por isso, por acreditar mais no PT, novamente, no belo trabalho do presidente Lula e na gigante capacidade da Dilma é que voto 13! Por desacreditar na política arcaica do PMDB e o seu jeito esquisito de ver as coisas em cima do muro é que me despeço da legenda 15 com a cabeça erguida, pois sei que não perco absolutamente nada!

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