terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eu (de verdade)

Não há o que escrever. Não existem palavras que possam expressar meu momento. Tenho enfrentado a mim mesmo diariamente, erguendo a cabeça e seguindo meus passos sem saber onde eles vão levar. Facilmente sou levado pelo vento e o caminho ainda é sombrio, misterioso. Me pego, no meio do percurso, lembrando do meu passado com a minha mãe, do meu tempo de calouro e de ti. Tenho procurado estar mais presente com a minha "véia" (apelido da mãe), aos poucos estou me readaptando à insegura faculdade e ainda choro a tua distância literal de mim. Me sinto sozinho, jogado no meio do nada, sem ninguém para me dar um abraço. Só que quado caminho neste lugar, algumas pessoas aparecem e te procuro entre elas ou até mesmo nelas, na ânsia de me sentir amado, maquiando o desejo visceral de estar contigo novamente me acalmando e me dizendo que vai estar tudo bem. Não quero mais esta vida para mim. Quero aquela em que tudo estava bem. Quero aquela segurança toda de poder estar tranquilamente bem de volta.

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