terça-feira, 6 de julho de 2010

Vem.

Como a lua que chega devagar,
Como o mar que vem sem pedir,
Como o sol que queima sem querer,
Como a flor que brota desavergonhada.

Como o mundo que está a girar,
Como uma criança a rir,
Como o sol ao amanhecer,
Como o ébrio pela madrugada.

Assim, sem pedir, tu vem.
Assim, sem querer, abro meu sorriso.
Então, eu vejo quem é quem
E te dou meu sinal mais preciso.

Vem. Chega. Me chega.
Vem e me diz quem tu és.
Não quero ver e nem que vejas,
Ser feliz, apenas, é o que a gente quer.

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